Jaques Derrida

D

e origem judia, mas não religioso Derrida ingressou na Escola Normal Superior de Paris, em 1950. Durante a infância, na Argélia, sofreu com a repressão anti-semita. Foi expulso do colégio por causa da redução das cotas para judeus. Essa discriminação o marcou profundamente e sua infância e a lembrança é recorrente em suas obras, sua família mudou-se para a França em 1949. Grande fã de esportes cogitou seguir carreira como jogador de futebol, mas na adolescência a aproximação de nomes como Rousseau e Nietzsche contribuiu para sua vocação literária e filosófica.
Foi autor de mais de 80 trabalhos, sua obra é fortemente influenciada por nomes como Sigmund Freud e Martin Heidegger, chegou a lecionar em grandes universidades como Harvard, Yale e John Hopkins e Sorbonne na França. Apesar de sua popularidade e de ter suas obras traduzidas em vários idiomas, sua figura é tida como polêmica nas mais diversas áreas das humanidades e ciências humanas, em especial nos campos da estética e teoria da literatura. Não faltam teóricos que excluam Derrida da filosofia e o tratem como não-filosofo, pois ele mantinha em seu discurso uma reflexão crítica sobre a filosofia e em suas formas de ensino.
Segundo Freud, há uma possibilidade de transformar o passado ao dar um novo significado às recordações que temos dele. Derrida via nessa ideia um problema filosófico e inaugura então na história da filosofia um método chamado “desconstrução”. Segundo ele mesmo, não precisamos destruir ideias montadas, mas de decompor os elementos utilizados na escrita dessas, desse modo, seria mais simples descobrir partes do “texto” que foram omitidas ou dissimuladas.

FONTES:
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u253.jhtm
http://www.rubedo.psc.br/Revista/derrida/derridal.htm